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Quantidades Recomendadas:

 

  • Kleiner (2002): 8,0-9,0g/kg de peso/dia (manutenção);

                              8,0-9,0g/kg de peso/dia (hipertrofia muscular);

                              5,0-6,0g/kg de peso/dia (hipertrofia muscular e redução do percentual de gordura ao mesmo tempo).

 

  • ADA (2000): 55 a 65%.

RECOMENDAÇÕES PRÉ-EXERCÍCIO

 

Nas 3-4 horas que antecedem:

· 4-5g de carboidrato/kg de peso (Kleiner, 2002).

· 200-300g de carboidrato (ADA, 2000).

 

Objetivos:

  • Permitir tempo suficiente para digestão e absorção dos alimentos (esvaziamento quase completo do estômago);

  • Prover quantidade adicional de glicogênio e glicose sanguínea e;

  • Evitar a sensação de fome.

 

OBS: Geralmente consiste em uma refeição sólida.

 

     "Diferente dos efeitos contraditórios da ingestão de carboidratos 30 a 60 minutos antes do exercício, a eficiência desse consumo de 3 a 6 horas antes do exercício no rendimento físico é observada, em função de haver tempo suficiente para síntese de glicogênio muscular e hepático e a disponibilidade de glicose durante a realização do exercício. Preservar este período de tempo também favorece o retorno dos hormônios, especialmente insulina, as concentrações fisiológicas basais" (El Sayed et al., 1997).

 

1 hora antes:

· 1-2g de carboidrato/kg de peso (Kleiner, 2002).

 

OBS: Dê preferência aos repositores energéticos líquidos, pois são de mais fácil digestão.

 

     "Após uma refeição contendo carboidratos, as concentrações plasmáticas de glicose e insulina atingem seu pico máximo, tipicamente entre 30 - 60 minutos. Caso o exercício seja iniciado neste período, a concentração plasmática de glicose provavelmente estará abaixo dos níveis normais. Isto acontece possivelmente devido a um efeito sinergético da insulina e da contração muscular na captação da glicose sanguínea" (Jeukendrup et al ,1999).

     A magnitude da captação de glicose pelo músculo esquelético está relacionada com a intensidade e a duração do exercício, aumentando proporcionalmente com a intensidade.

 

 - É válido consumir carboidrato 1 hora antes do exercício?

     Dentre os estudos que analisam os efeitos do consumo dos carboidratos glicose, frutose e polímeros de glicose 1 hora antes de exercícios, realizados a uma intensidade de 70% a 80% do VO2 máx., Foster et al. (1979) encontraram efeitos negativos; Mc Murray et al. (1983), Keller & Schgwarzopf (1984), Devlin et al. (1986) e Hargreaves et al. (1987) nenhum efeito; e Gleeson et al. (1986); Okano et al. (1988) e Peden et al. (1989) efeitos positivos.

 

 - Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada 1 hora antes do exercício?

     Thomas et al. (1991) compararam as respostas bioquímicas e fisiológicas de ciclistas treinados que ingeriram a mesma porção de alimentos de alto índice glicêmico (glicose e batata) e de baixo índice glicêmico (lentilhas) 1 hora antes do exercício. A alimentação com baixo índice glicêmico produziu os seguintes efeitos: 1) nível menor de glicose e insulina 30 a 60 minutos após a ingestão, 2) maior nível de ácidos graxos livres, 3) menor oxidação de carboidratos durante o exercício e 4) período de realização do exercício 9 a 20 minutos maior que o tempo correspondente aos dos indivíduos que ingeriram a refeição de alto índice glicêmico. Conclusão: Devemos priorizar carboidratos de baixo índice glicêmico.

 

Objetivos: 

  • Indivíduos suscetíveis a queda da glicemia não devem ingerir carboidratos de alto índice glicêmico para evitar a Hipoglicemia Reativa.

  • Níveis elevados de insulina inibem a Lipólise, o que reduz a mobilização de ácidos graxos livres do Tecido Adiposo, e, ao mesmo tempo, promovem aumento do catabolismo dos carboidratos. Isto contribui para a depleção prematura do glicogênio e fadiga precoce.

 

OBS: O consumo de alimentos muito doces também pode provocar enjôos e diarréia.

 

Imediatamente antes (15 min antes):

· 50-60g de polímeros de glicose (ex. maltodextrina - carboidrato proveniente da hidrólise parcial do amido).

 

     Segundo Coogan (1992) esta ingestão é similar à ingestão durante a atividade física e pode melhorar o desempenho.

 

Fonte: Apostila: Nutrição aplicada à atividade física, Profa. Letícia Azen - Consultora em Nutrição CDOF FAO/OMS. Carbohydrates in Human Nutrition, 1998.

 - Quando o consumo de carboidratos durante o exercício se faz necessário?

     "Após 2 horas de exercício aeróbio de alta intensidade poderá haver depleção do conteúdo de glicogênio do fígado e especialmente dos músculos que estejam sendo exercitados" (Burke & Deakin, 1994; Mcardle, 1999). Segundo Bucci (1989), o consumo de carboidratos durante a atividade física só aumentará efetivamente o rendimento se a atividade for realizada por mais de 90 minutos a uma intensidade superior a 70% do VO2 máx.

     O consumo de carboidratos durante o exercício parece ser ainda mais importante quando atletas iniciam a atividade em jejum, quando estão sob restrição alimentar visando à perda de peso ou quando os estoques corporais de carboidratos estejam reduzidos ao início da atividade (Neufer et al., 1987; ADA, 2000). Nestes casos, a suplementação de carboidratos pode aumentar o rendimento durante atividades com 60 minutos de duração.

 

 - Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada durante o exercício?

     "Muitos estudos demonstram que glicose, sacarose e maltodextrina parecem ser igualmente efetivos em melhorar o desempenho" (Driskell, 2000). Segundo a ADA (2000) o consumo durante o exercício deve ser, preferencialmente, de produtos ou alimentos com predominância de glicose; a frutose pura não é eficiente e pode causar diarréia, apesar da mistura glicose com frutose ser bem tolerada.

RECOMENDAÇÕES PÓS-EXERCÍCIO

 

Quantidade:

· 0,7-3g de carboidrato/kg de peso de 2 em 2 horas, durante as 4-6 horas que sucedem o término do exercício;

· 0,7-1,5g de glicose/kg de peso de 2 em 2 horas, durante as 6 horas após um exercício intenso + 600g de carboidrato durante as primeiras 24 horas (Ivy et al., 1998);

· 1,5g de carboidrato/kg de peso nos primeiros 30 minutos e novamente a cada 2 horas, durante as 4-6 horas que sucedem o término do exercício (ADA, 2002);

· 0,4g de carboidrato/kg de peso a cada 15 minutos, durante 4 horas. Neste caso observa-se a maior taxa de recuperação do glicogênio, porém o consumo calórico acaba excedendo o gasto energético durante o exercício.

 

Objetivo:

  • Facilitar a ressíntese de glicogênio.

 

     Segundo Williams (1999) durante 24 horas, a taxa de recuperação do glicogênio é de aproximadamente 5-7%/hora.

 

 - Qual o melhor intervalo de tempo para o consumo de carboidrato após o exercício?

     O consumo imediato de carboidrato (nas primeiras 2 horas) resulta em um aumento significativamente maior dos estoques de glicogênio. Assim, o não consumo de carboidrato na fase inicial do período de recuperação pós-exercício retarda a recuperação do glicogênio (Ivy et al., 1988). Isto é importante quando existe um intervalo de 6-8 horas entre sessões, mas tem menos impacto quando existe um período grande de recuperação (24-48 horas). Segundo a ADA (2000) para atletas que treinam intensamente em dias alternados, o intervalo de tempo ideal para ingestão de carboidrato parece ter pouca importância, quando quantidades suficientes de carboidrato são consumidas nas 24 horas após o exercício.

 

 - Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada após o exercício?

A recuperação dos estoques de glicogênio pós-exercício parece ocorrer de forma similar quando é feito o consumo tanto de glicose quanto de sacarose, enquanto que o consumo de frutose induz uma menor taxa de recuperação.

 

Conclusão: Devemos priorizar os carboidratos de alto índice glicêmico (Burke & Deakin, 1994).

RECOMENDAÇÕES DE CARBOIDRATO PARA ATIVIDADES DE FORÇA
RECOMENDAÇÕES DURANTE O EXERCÍCIO

 

Quantidade:

· 30-60g de carboidrato/hora (ADA, 2000; Driskell, 2000);

· 0,7g de carboidrato/kg/hora (ADA, 2000);

· 40-75g de carboidrato/hora (El-Sayed et al., 1995).

 

Objetivos:

  • Manter o suprimento de 1g de carboidrato/minuto, retardando a fadiga em, aproximadamente, 15-30 min, por poupar os estoque de glicogênio e;

  • Manter a glicemia, prevenindo dores de cabeça, náuseas, etc.

 

     "A Gliconeogênese pode suprir glicose numa taxa de apenas 0,2-0,4g/min, quando os músculos podem estar consumindo glicose a uma taxa de 1-2g/min" (Powers & Howley, 200).

     "A suplementação de carboidratos durante o exercício é muito eficiente na prevenção da fadiga, porém deve ser ingerida durante todo o tempo em que a atividade está sendo realizada ou, pelo menos, 35 minutos antes da fadiga devido à velocidade do esvaziamento gástrico" (El-Sayed et al.,1995).

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Site idealizado por Cristiane Rossi, pesquisadora em Química e apaixonada pela vida e culinária saudável. Aqui no CrisFit você irá encontrar receitas lights, artigos e dicas de alimentação e musculação. Siga-me no Facebook  e não perca nada !

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